O
Pinheirinho de Natal
Era uma vez, lá no
Bosque das Mil Cores, um Pinheirinho que tinha sido plantado há tão pouco tempo
que mal podia ficar em pé. O vento e a chuva eram tão fortes que os frágeis
ramos estavam a morrer. Passou a tempestade e veio o sol, com ele vieram os
pássaros, as borboletas e a alegria. O Pinheirinho e estavam tão contente
porque pensava que as aves iriam pousar nos seus ramos, que começou a rodopiar.
As árvores mais velhas que o rodeavam, não paravam de gozar com ele. Quem iria escolher
uma árvore tão feia para rodopiar. O Pinheirinho triste, nada disse, apenas
pensou, um dia vou crescer e a todos impressionar. Os meus ramos acolherão os
ninhos dos pássaros, o meu verde encantará as borboletas e todos me
respeitarão. Os anos passaram e o pequenino Pinheirinho transformou-se numa
árvore esbelta. Num Inverno, perto do Natal, ouviu um grito estranho que fez
com que as árvores mais belas tremessem de medo. Era o grito do Machado do
Lenhador que tudo cortava e destruía. O som era cada vez mais forte e estava
cada vez mais perto. Até que o Pinheirinho viu um homem a olhar para ele e a
preparar o machado para o cortar. Até que o machado parou no ar e o homem
disse:
- “É uma pequena árvore
no mundo, mas uma grande árvore no Bosque das Mil Cores. Não te cortarei pois
és tão grande e lindo que mereces viver até sempre como o Pinheiro de Natal”.
Na manhã seguinte, o
homem regressou com crianças para admirar o Pinheiro. Naquele momento, a brisa
que brincava nos seus ramos disse-lhe:
-“ Parabéns Pinheiro,
simbolizas a alegria, o calor e a esperança eterna no Menino Jesus”.
Furnas, 13/12/17
Texto
da autoria de Afonso Costa, 6º1
EB1,2,3/JI
de Furnas
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