quinta-feira, 14 de dezembro de 2017

O Pinheirinho de Natal

Era uma vez, lá no Bosque das Mil Cores, um Pinheirinho que tinha sido plantado há tão pouco tempo que mal podia ficar em pé. O vento e a chuva eram tão fortes que os frágeis ramos estavam a morrer. Passou a tempestade e veio o sol, com ele vieram os pássaros, as borboletas e a alegria. O Pinheirinho e estavam tão contente porque pensava que as aves iriam pousar nos seus ramos, que começou a rodopiar. As árvores mais velhas que o rodeavam, não paravam de gozar com ele. Quem iria escolher uma árvore tão feia para rodopiar. O Pinheirinho triste, nada disse, apenas pensou, um dia vou crescer e a todos impressionar. Os meus ramos acolherão os ninhos dos pássaros, o meu verde encantará as borboletas e todos me respeitarão. Os anos passaram e o pequenino Pinheirinho transformou-se numa árvore esbelta. Num Inverno, perto do Natal, ouviu um grito estranho que fez com que as árvores mais belas tremessem de medo. Era o grito do Machado do Lenhador que tudo cortava e destruía. O som era cada vez mais forte e estava cada vez mais perto. Até que o Pinheirinho viu um homem a olhar para ele e a preparar o machado para o cortar. Até que o machado parou no ar e o homem disse:
- “É uma pequena árvore no mundo, mas uma grande árvore no Bosque das Mil Cores. Não te cortarei pois és tão grande e lindo que mereces viver até sempre como o Pinheiro de Natal”.
Na manhã seguinte, o homem regressou com crianças para admirar o Pinheiro. Naquele momento, a brisa que brincava nos seus ramos disse-lhe:
-“ Parabéns Pinheiro, simbolizas a alegria, o calor e a esperança eterna no Menino Jesus”.


Furnas, 13/12/17
                                                                                                
Texto da autoria de Afonso Costa, 6º1
                                                                                         EB1,2,3/JI de Furnas


Sem comentários:

Enviar um comentário